segunda-feira, 13 de abril de 2015

Mulheres da Zona da Mata se mobilizam para a IV ação da MMM



Na última quarta-feira (09/04), 25 mulheres, de diferentes redes e movimentos sociais da Zona da Mata mineira, se reuniram na Lira Santa Rita de Viçosa, para discutir a participação na IV Ação Internacional da Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e V Marcha das Mulheres do Norte de Minas.


Os temas debatidos na reunião preparatória foram os mesmos que serão levantados na Marcha em Varzelândia (MG), entre os dias 17 e 19 de abril: mineração, agroecologia, violência e reforma política e constituinte. Liliam Teles, técnica do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA) e militante da MMM, reforça que os temas em questão contribuem para o entendimento das lutas das mulheres no Norte de Minas, ao mesmo tempo em que expressam realidades da nossa região.
Outra atividade realizada pelo coletivo foi a oficina de “Batucada Feminista”, no sábado (11/04). Na oportunidade, as integrantes confeccionaram, a partir de materiais reciclados, os instrumentos que serão levados para Varzelândia. No dia 16 de abril, a caravana da Zona da Mata viaja rumo ao Norte de Minas.
O objetivo é que as mulheres da Zona da Mata não só participem da Marcha, juntamente com outras cinco mil integrantes de Minas, mas fortaleçam os coletivos que têm lutado localmente pela garantia de direitos das mulheres e igualdade de gênero. Elas defendem outro modelo de desenvolvimento, baseado na justiça social e na sustentabilidade ambiental, em contraponto à exploração dos recursos naturais, do trabalho e do corpo das mulheres.
Estão mobilizadas integrantes da Casa das Mulheres, do Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero da UFV, da Campanha Pelas Águas e Contra o Mineroduto da Ferrous, do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA), do Coletivo de Mulheres de Viçosa, do Levante Popular da Juventude, da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-Viçosa), do Observatório dos Movimentos Sociais da UFV e do Coletivo Vacas Profanas.

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