O “Agroecológicas” é um
mapeamento das experiências de agricultoras atendidas pelo projeto “Mulheres e
Agroecologia em Rede”. Aqui você tem a oportunidade de conhecer as histórias de
vida das produtoras: a rotina de trabalho, desafios, conquistas e perspectivas
de mulheres que acreditam e lutam pela agroecologia.
“O Grupo Mulheres Agricultoras da comunidade de São Pedro contribui
para o aprimoramento de conhecimento e fortalece as atividades que a gente
desenvolve principalmente enquanto mulher”.
- Cleonice Faria Gomes do Prado Lopes - Araponga, Minas Gerais;
“A
vantagem da agroecologia é a saúde que melhorou muito, ganhamos qualidade de
vida”.
- Conceição Regina Gomes Donato -
Diogo de Vasconcelos, Minas Gerais;
“Praticamente
não tenho gastos com supermercado, porque aqui a gente produz quase tudo o que
comemos”.
- Denira Domiciano de Amorim - Divino, Minas Gerais;
“Em todo lugar que morei eu sempre plantei, a terra é
especial. Não fico apegada, mas sempre plantei, hoje, na terra própria”.
- Dona Helena - São
José do Egito, Pernambuco;
“Aqui, alimentos
saudáveis para minha família e para os animais não faltam”.
- Edilza Fernandes Nascimento - Pirangi do Norte, Natal.
“Como
formiguinha eu posso multiplicar os conhecimentos e saberes que aprendo e me
perceber como cidadã”.
- Eliane Aparecida Magalhães de Souza - Santana do Manhuaçu, Minas Gerais;
“Parem com os agrotóxicos, não faça isso, faz mal para os
seus filhos. Não precisa de veneno nas plantas, só carinho e atenção”.
- Floriscena Armanda da Silva - Santana do Manhuaçu, Minas Gerais;
“Gosto muito de participar do Movimento, quando as mulheres
se organizam fica mais fácil pensar em alternativas de renda”.
- Grupo de Mulheres Santana - São Luís do Maranhão, Maranhão;
“Voltar
ao passado, viver o presente e ir para o futuro”. Pude crescer junto com as
companheiras, pensar no coletivo e ganhar conhecimentos. Pretende levar a sério
o tratamento e discussão sobre a violência na sua comunidade. Dorenilde
Pereira.
- Grupo de Mulheres Teçume - Careiro, Amazonas;
“Ainda estamos a vários
passos de um ambiente ideal para o pleno desenvolvimento do grupo, mas
caminhamos dia a dia e já tivemos muitos progressos em um ano e meio de
trabalho”.
- Lena Lúcia de Souza Macedo - Araponga, Minas Gerais;
“A agroecologia é tudo, sem ela fica difícil! Eu vou para a
horta e esqueço-me do mundo lá fora, é muito gostoso ver as plantas crescerem”.
- Lúcia Helena de Souza Vieira - Divino, Minas Gerais;
“Falta mais pessoas saberem o que é esse jeito gostoso de
viver. É o bem viver para o bem querer”!
- Lucilena Marques de Souza Rodrigues - Santana do Manhuaçu, Minas Gerais;
“A autonomia das mulheres é muito importante, nós devemos
sempre buscar o nosso espaço na sociedade, participando das coisas, das
reuniões e nos organizando”.
- Márcia Regina Donato Silva - Diogo de Vasconcelos, Minas Gerais;
“A
escolha do sistema agroecológico é primordial para melhorar a qualidade de vida
da família”.
- Maria Aparecida Diniz - Santa Cruz da Baixa Verde,
Pernambuco;
“Uso adubos naturais e
água retirada das cacimbas e da cisterna calçadão. Nenhum pingo d’água é
desperdiçado e para economizar o líquido precioso trabalho com canteiros
econômicos”.
- Maria Aparecida Rocha - São José do Egito, Pernambuco;
“A
articulação em grupo é fundamental, pois oportuniza uma troca de saberes e
experiência para novas aprendizagens”.
- Maria Aparecida Xavier - Visconde do Rio Branco, Minas Gerais;
“A saúde também é um fator muito importante que a
agroecologia tem melhorado”.
- Maria das Graças Neto - Santana do Manhuaçu, Minas Gerais;
“Eu sempre defendo a agroecologia, e sempre falo, mas o povo
é resistente, já está acostumado com o jeito e já deu até briga. Mas eu não
desisto. Vou mostrar na prática, pelo exemplo, pela minha qualidade de vida”.
- Maria do Socorro Gomes - Santa Cruz da Baixa Verde, Pernambuco;
“Favorecida pelo clima mais ameno da região, ela
se dedica à produção de hortaliças e fruteiras no quintal de casa desde a
década de 1980”.
- Maria Eliete Costa Ferreira Rufino - Divino, Minas Gerais;
“É por meio das atividades do Movimento que temos
oportunidade de aprender muitas coisas novas, conseguindo assim transformar o
espaço em que vivemos”.
- Maria Francisca Gonçalves - Araponga, Minas Gerais;
“A
vantagem de se trabalhar com a agroecologia é que é tudo natural”.
- Maria Nadir Lopes Martins - Araponga, Minas Gerais;
“O maior benefício da agroecologia é a saúde, aqueles que
usam veneno estão pedindo para morrer”.
- Marli Estevão da Silva Santos e Marlene
Nicolau da Silva - Acaiaca,
Minas Gerais;
“Hoje a gente só compra arroz, antigamente a gente plantava
arroz também, mas os brejos secaram e ninguém mais quer trabalhar pesado”.
- Mary Vitória Delazzari - Acaiaca, Minas Gerais;
“Outro problema sério é a própria comunidade, que joga veneno
nas estradas e desviam as nascentes e as valas de enxurrada. Falta consciência
nessas pessoas”.
- Neusa Sinézia Feliciana - Acaiaca, Minas Gerais;
“Antes o lixo ficava aqui mesmo no quintal, espalhado para
todo lado, eu não ligava. Agora separo tudo, e o quintal está limpinho”.
- Renata Vilete de Amorim - Divino, Minas Gerais;
“No projeto estou tendo a oportunidade de participar de tudo,
desde os cursos de capacitação, os debates, programa de formação, viagens para
os encontros e ver na prática o que está sendo feito para melhorar as condições
de vida da mulher rural”.
- Rosilei das Graças de Freitas Antunes - Santana do Manhuaçu, Minas Gerais;
“Temos paixão pela roça e pela qualidade de vida, mesmo sendo
difícil ganhar o sustento”.
- Sirlei Aparecida de Souza Antunes - Santana do Manhuaçu, Minas Gerais;
“O melhor da agroecologia é preservar a natureza que nós
tanto precisamos”.
- Viviane Paula de Moraes Crisóstomo - Santana do Manhuaçu, Minas Gerais;
“A
agroecologia é muito importante nos dias de hoje, todo mundo quer as coisas
rápido, mas não é o bom”.
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