O Projeto

Mulheres e agroecologia em rede

O projeto Mulheres e Agroecologia em Rede tem como eixo central o empoderamento técnico, político e econômico das mulheres rurais, de tal forma que as mesmas possam ter uma maior incidência nos processos de gestão e monitoramento das políticas publicas voltadas  para o desenvolvimento rural. As ações propostas visam contribuir para a autonomia política e econômica das mulheres rurais a partir da qualificação dos seus processos organizativos, estratégias efetivadas mediante a dinâmica de redes regionais.

Os objetivos gerais do projeto são: Contribuir para a superação das desigualdades de gênero a partir do maior acesso das mulheres rurais às políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e contribuir para a melhoria das condições de vida das mulheres rurais a partir da autonomia gerada pela qualificação da produção agroecológica e organização econômica.

O objetivo específico previsto é "Fomentar a autonomia econômica das mulheres rurais articuladas no Grupo de Trabalho Mulheres da ANA, fortalecendo suas iniciativas no campo produtivo e contribuindo para a formulação, adequação e controle social de políticas públicas voltadas para agricultura familiar e para as mulheres".

Dentre as ações previstas do projeto, duas estratégias metodológicas se destacam, são elas: o Programa de Formação Feminismo e Agroecologia (PFFA) e Programa de Formação em Gestão de Empreendimentos (PFG).

Dessa maneira, na região da Zona da Mata, onde se situa o trabalho local desenvolvido pelo CTA-ZM, será realizado o experimento piloto de formação nestas duas frentes, formação em feminismo e agroecologia e formação em gestão de empreendimentos.  Esse experimento piloto deverá ser replicado depois nas outras regiões, levando em consideração as especificidades dos grupos que se inserem nos diferentes contextos sócio-ambientais.

É neste sentido que o Blog "Mulheres e Agroecologia em Rede" surge, como uma estratégia de comunicação no sentido de fortalecer as relações entre as entidades e organizações participantes, facilitando a sua articulação, aproximando os sujeitos envolvidos nas dinâmicas, além de dar visibilidade às ações já executadas e informar sobre as futuras iniciativas.