terça-feira, 24 de junho de 2014

Primeira Oficina de Multiplicação Acontece em Diogo de Vasconcelos

   Com o fim do terceiro módulo do Programa de Formação Feminismo e Agroecologia (PFFA), iniciam-se as Oficinas de Multiplicação. Os temas das oficinas foram gerados através das necessidades das mulheres em seus municípios. Serão cerca de doze encontros distribuídos entre as cidades participantes do PFFA. Das necessidades das mulheres participantes, surgiram os seguintes eixos de discussões e aprendizagem: “agrotóxicos e transgênicos”, “artesanatos” (com matéria-prima gerada na propriedade: palha de milho, café, fibra de banana e etc), “saúde da mulher”, “produtos agroecológicos” e “políticas públicas” (PAA e PNAE”.
  A primeira Oficina de Multiplicação aconteceu na última sexta-feira, 20, em Diogo de Vasconcelos. O tema de discutido foi "Produtos Ecológicos". Priscila Ladeira, uma das organizadoras do Projeto Mulheres e Agroecologia em Rede, destaca a importância das Oficinas de Multiplicação para a formação das mulheres de forma personalizada e atendendo às necessidades das mesmas. 


sexta-feira, 13 de junho de 2014

MOVIMENTO DE MULHERES DA ZONA DA MATA E LESTE REALIZA ENCONTRO EM ESPERA FELIZ


         Nos dias 10 e 11 de junho aconteceu em Espera Feliz, no Centro de Formação do Sindicato, o terceiro encontro do Movimento de Mulheres da Zona da Mata e Leste de Minas, (MMZML). O encontro contou com a participação de aproximadamente 30 mulheres de 16 municípios da região.
Articulado pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata(CTA-ZM) o movimento existe desde 2011 e tem o objetivo de fortalecer as mulheres do meio rural, estimulando a auto-organização no campo agroecológico e a intervenção delas nos espaços públicos e políticos,além da formulação de políticas públicas voltadas a elas.
A partir dos encontros, as mulheres participantes tem se conscientizado sobre o seu potencial produtivo, visibilizando o trabalho domestico e destacando as habilidades individuais, mas também estimulando as ações conjuntas, como a formação de grupos produtivos.
Sob a coordenação de Sônia Aparecida, que também é coordenadora do sindicato de Simonésia, as mulheres debateram diversos temas no encontro, como a participação e o papel das mulheres nas organizações sindicais.
Esse encontro do MMZML foi o primeiro evento do movimento nos municípios das mulheres participantes, já que anteriormente eles aconteciam na sede do CTA-ZM em Viçosa. A proposta é que o movimento se torne cada vez mais autônomo, participativo e que incentive e possibilite o envolvimento de outras mulheres.



quarta-feira, 4 de junho de 2014

Reitora da UFV visita Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata





Na última sexta-feira, dia 30 de maio, a Magnífica Reitora da Universidade Federal de Viçosa (UFV) Nilda de Fátima Soares visitou o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM). A visita foi um importante momento da reitora da UFVconversar com as agricultoras familiares da região.
 Na oportunidade aconteceu o III módulo do Programa de Formação Feminismo e Agroecologia, com o tema “Economia Feminista, Economia Solidária e Políticas Públicas”.
 O Programa de Formação Feminismo e Agroecologia (PFFA) é uma metodologia do projeto Mulheres e Agroecologia em Rede que encerrou esta atividade na semana passada, com a formatura da última turma de Acaiaca e Diogo de Vasconcelos.
Uma das dinâmicas utilizadas no módulo foi a “Roda Viva”, que contou com a participação da reitora Nilda de Fátima Soares, da nutricionista e professora Silvia Priori, da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e do técnico do CTA-ZM Glauco Regis.
Na dinâmica, as agricultoras familiares participantes do projeto puderam conhecer e conversar com os convidados, que abordaram o tema das políticas públicas, em destaque o PAA e o PNAE. A reitora Nilda e a nutricionista Silvia explicaram sobre como a UFV está comprando produtos para o restaurante universitário diretamente das agricultoras familiares.
Segundo a reitora, o objetivo é atender parte da demanda do restaurante universitário do campus Viçosa. Um sábado por mês, as agricultoras familiares da região fornecem produtos oriundos da agricultura familiar, já estão sendo adquiridos pó de café, feijão e banana prata.

Ela destacou que a iniciativa é um sonho realizado, de trazer o produto das agricultoras familiares da região para os estudantes, que correspondem a 99% do público dos restaurantes universitários. Ela ressaltou ainda, que se trata do início de um projeto e, por isso, ainda são poucos os produtos selecionados. Isso se justifica até mesmo para que os agricultores possam se organizar para atender à demanda da UFV. A reitora acredita que a quantidade e a variedade dos produtos serão aumentadas com o tempo.

MULHERES DE DIOGO DE VASCONCELOS E ACAIACA ENCERRAM TERCEIRO MÓDULO DE PFFA

            Aconteceu entre os dias 29 e 31 de maio, no Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), o Programa de Formação Feminismo e Agroecologia (PFFA). A turma composta por mulheres das cidades de Acaiaca e Diogo Vasconcelos encerrou as atividades do terceiro módulo do PFFA.
Cerca de trinta mulheres participaram deste último módulo, com o tema “Economia Solidária, Economia Feminista e Políticas Públicas”, as atividades procuraram destacar o potencial de produção da mulher rural e, desta forma, promover a autonomia das mesmas em suas casas e comunidades.
O programa iniciou a formação com a dinâmica “Supermercado Compre Mais”, onde simulou-se um supermercado e nele, as mulheres deveriam comprar aquilo que suas propriedades não fornecessem. Após as compras das mulheres, a nutricionista Regina Oliveira analisou todos os produtos “comprados” e destacou os efeitos dos produtos industrializados ao corpo humano.    
Dentre outras atividades, destacou-se a presença da Magnífica Reitora da Universidade Federal de Viçosa, Nilda de Fátima Soares. A Reitora participou da atividade “Roda Viva”, que coloca mulheres rurais e outros profissionais ligados à área para discutirem o trabalho feito e as ações a serem implementadas para a melhoria do trabalho realizado pelas agricultoras familiares.
O PFFA, encerrando as atividades, promoveu também a formatura das mulheres participantes, que receberam um portfólio com o registro da participação delas nos outros módulos do programa.
A agricultora Maria da Conceição Caetano, do município de Acaiaca, disse que conseguiu, através dos programas de formação, “consegui entender que a mulher tem valor pelo serviço que ela faz no fundo de quintal. Isso, para gente, ajuda a dar sentido e valor à vida da gente”. Em visita à Rede Raízes da Mata ela ainda falou:  “Nós, pequenos agricultores, não temos facilidade de comercializar nossos produtos. Essas iniciativas como a Rede servem como uma solução pra isso”.



COMEÇOU O PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS - PFG - DO PROJETO MULHERES E AGROECOLOGIA EM REDE

Teve início na manha de ontem, dois de junho, no Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata, o Programa de Formação em Gestão de Empreendimentos, PFG. O curso faz parte das atividades do Projeto Mulheres e Agroecologia em Rede e vai trabalhar com representantes de grupos produtivos de mulheres.
Um dos grandes desafios enfrentados pelos empreendimentos econômicos populares é de conhecer as condições que precisam ser atendidas para que seu empreendimento alcance bom nível de sustentabilidade. Neste sentido o PFG foi pensado com base em uma metodologia de formação apropriada à realidade específica de cada tipo de empreendimento, composto por agricultoras, e terá como foco a viabilidade econômica, a gestão democrática e a comercialização de empreendimentos associativos. Ele será realizado em dois módulos de cinco dias cada. Os módulos serão realizados nas dependências do CTA-ZM, em Viçosa. O segundo módulo está previsto para o mês de setembro de 2014.
O curso foi elaborado pelo CTA-ZM em parceria com a CAPINA, uma associação civil sem fins lucrativos, fundada, no Rio de Janeiro, em 1988, que tem como missão atuar no campo da Economia dos Setores Populares buscando a afirmação da cidadania dos trabalhadores e trabalhadoras.
Neste sentido, o curso busca qualificar empreendimentos econômicos populares e seus assessores, com vistas à construção das condições necessárias à sustentabilidade das iniciativas.