No
último ano, mais de 500 mulheres foram beneficiadas com oficinas de
multiplicação do Programa de Formação Feminismo e Agroecologia (PFFA), nas
redes regionais atendidas pelo projeto “Mulheres e Agroecologia em Rede”. Um
dos impactos positivos deste trabalho tem sido o fortalecimento da
auto-organização feminina. No extremo sul da Bahia, dois novos grupos de
mulheres foram formados.
A técnica da ONG Terra Viva e articuladora de mulheres, Moane Vieira de Sousa, conta que as oficinas de multiplicação incentivaram a criação de grupos auto- organizados. Surgiu um grupo de mulheres no povoado de Nova Alegria, que trabalha principalmente a questão da autoestima e da participação, e outro na comunidade do Córrego do Jacaré, com ênfase na questão produtiva. A partir dos coletivos, as agricultoras estão beneficiando alimentos regionais e acessando mercados.
As oficinas
de multiplicação são uma das ações que têm possibilitado ampliar a participação
das mulheres e se revelado como um importante espaço de exercício de liderança
das agricultoras, uma vez que são elas próprias que conduzem as atividades.
Nestas oficinas as multiplicadoras tiveram como material de apoio o informativo
Maria Vem com as Outras, com conteúdo
específico de cada módulo do PFFA.
Os temas
“Feminismo e Agroecologia como Projeto de Sociedade”, “Participação e
Auto-organização das Mulheres” e “Economia Solidária, Economia Feminista e
Políticas Públicas” foram trabalhados nas comunidades. Assuntos específicos, levantados
a partir das demandas locais, também foram discutidos, tais como: violências
contra a mulher, organização produtiva e práticas agroecológicas para produção.
Confira o
relato da técnica da ONG Terra Viva, Moane Vieira de Sousa:
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