Encontros regionais nos continentes asiático,
africano e na região da América Latina e Caribe pretendem atender as realidades
e condições ambientais, sociais e econômicas locais.
O
Brasil é o anfitrião do Congresso Internacional de Agroecologia da América
Latina e Caribe que está acontecendo entre os dias 24 e 26/06 em Brasília. Uma
das representantes de organizações promotoras da agroecologia convidadas para o
encontro é a secretária executiva do GT Mulheres e Agroecologia e técnica do Centro de
Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA), Beth Cardoso. Ela se une a parlamentares,
representantes dos governos e instituições públicas, da sociedade civil,
organizações de agricultores familiares (incluindo agricultura, pecuária,
florestal e pesca), cooperativas, organizações de consumidores, povos indígenas
e associações de mulheres e de jovens, universidade e centros de pesquisa para fortalecer
a agroecologia no âmbito dos países e melhorar, ao mesmo tempo, as
oportunidades para a integração regional.
O
evento é promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
Agricultura (FAO), Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), Comunidade dos Estados Latino-americanos e
Caribenhos (Celac), Reunião Especializada Sobre Agricultura Familiar do
Mercosul (Reaf Mercosul) e Aliança pela Soberania Alimentar na América Latina e
no Caribe (Aliança), com apoio do Programa de Cooperação Brasil-FAO.
Mulheres são protagonistas da abertura do
congresso
Na noite de ontem, na abertura Congresso
Internacional de Agroecologia, foi lançado o livro "Mulheres e
Agroecologia, transformando o campo, as florestas e as pessoas", de Emma
Siliprandi, e o documentário "Sementes" dirigido por Beto Novaes, costurado
a partir de entrevistas com algumas agricultoras retratadas no livro. Como
representante da região sudeste, por exemplo, foi escolhida a agricultora de Acaiaca-MG,
Efigênia Tereza Marco, a “Fifi”. Tanto mulheres da Articulação Nacional de
Agroecologia, a ANA, quanto as atendidas pelo projeto Mulheres e Agroecologia
em Rede (na Zona da Mata mineira) participaram das obras visual e literária.
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