Representantes das organizações parceiras que compõem o “Mulheres e Agroecologia em Rede” se reuniram nesta segunda-feira (23/11), em Mário Campos (MG), para avaliar as ações desenvolvidas pelo projeto. Executado no âmbito do Grupo de Trabalho de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (GT Mulheres da ANA), o projeto tem promovido o empoderamento político, técnico e econômico das mulheres rurais, na Zona da Mata mineira, Amazônia, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.
A discussão foi motivada com a análise de resultados feita pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA) e apresentada pela técnica Priscila Ladeira, considerando os impactos dos Programas de Formação Feminismo e Agroecologia e de Gestão de Empreendimentos, PFFA e PFG, respectivamente, bem como dos intercâmbios, das oficinas de multiplicação e do acompanhamento técnico às agricultoras familiares. A partir disso, a comissão metodológica apontou as contribuições alcançadas desde março de 2013, quando o projeto foi iniciado, enumerando também os desafios que estão colocados para a continuidade no fortalecimento das agricultoras, após março de 2016.
Os avanços vieram de múltiplas formas, abrangendo a realidade pessoal das agriculturas, os processos de auto-organização nos grupos, as entidades envolvidas e a rede agroecológica e feminista a nível regional, estadual, nacional e latino-americana. A criação de metodologias de formação inovadoras, que estão sendo adaptadas a outras realidades e projetos; o surgimento de novos atores e fortalecimento das redes; a qualificação das equipes técnicas e do debate feminista nas organizações; o aumento do acesso das beneficiárias às políticas públicas e da autonomia política e econômica delas foram alguns dos principais aspectos levantados.
Rita Teixeira, da Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia (RMERA), destaca as contribuições do projeto com participação de integrantes dos nove estados da Amazônia Legal. Assista ao vídeo:
Participam da comissão metodológica, além da equipe técnica do CTA, representantes do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM), da Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa- Capina, do Grupo de Trabalho Gênero e Agroecologia, do GT Mulheres da ANA, do Movimento de Mulheres Camponesas, (MMC), do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA), da Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú, da Rede de Mulheres Produtoras do Nordeste e da Sempreviva Organização Feminista (SOF).
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