quarta-feira, 28 de maio de 2014

CTA e União Europeia Comemoram Prêmio ODM BRasil

O projeto Mulheres e Agroecologia em Rede recebeu o troféu da 5ª Edição do Prêmio ODM Brasil: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Secretaria Geral da Presidência da República e do PNUD, e também já havia sido agraciado com o prêmio ODM Minas – 1ª Edição em março desse ano. A agricultora familiar e beneficiária do projeto, Renata Vilete, recebeu das mãos da presidenta Dilma Roussef o troféu ODM Brasil, em nome do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata.
Em vista da premiação do projeto, o Ministro Conselheiro da União Europeia, o senhor Gerôme Poussielgue, convidou a equipe do projeto Mulheres e Agroecologia em Rede para um almoço de congratulações. Na oportunidade o ministro Gerôme pode conhecer a equipe e conversar com umas das beneficiárias, que aproveitou apara relatar as transformações que o projeto tem proporcionado em sua vida. “A iniciativa do projeto tem sido muito importante em minha vida e na de muitas outras mulheres, pela conquista de autonomia, pela ocupação dos espaços políticos e pelo desenvolvimento da agroecologia nos territórios, que tem permitido a geração de renda e a nossa permanência no meio rural”.
O Projeto Mulheres e Agroecologia em Rede é uma parceria do CTA/ZM com o Grupo de Trabalhos de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, com o Movimento de Mulheres da Zona da Mata e Leste de Minas, com a Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia, com a Rede de Mulheres Produtoras do Nordeste, com o Movimento de Mulheres Camponesas, com o Grupo de Trabalho em Gênero e Agroecologia e com a ONG Capina. É financiado pela União Europeia com apoio da Action Aid Brasil, Pão Para o Mundo, Oxfam, Petrobras e Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.

CTA-ZM RECEBE PRÊMIO DAS MÃOS DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

Entre os dias 21 e 23 de maio, o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), através do Projeto Mulheres e Agroecologia em Rede, esteve presente no evento Arena da Participação Social, em Brasília, para discussões sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a construção da Agenda Pós-2015 e o II Seminário Internacional do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil.




Para Elisabeth Maria Cardoso, coordenadora do Projeto Mulheres e Agroecologia em Rede, o evento foi uma grande oportunidade de dar visibilidade ao projeto e, ao mesmo tempo, conhecer as outras práticas finalistas.
Durante o evento, o projeto Mulheres e Agroecologia em Rede, que já havia sido agraciado com o prêmio ODM Minas – 1ª Edição em março desse ano, recebeu  o troféu da 5ª Edição do Prêmio ODM Brasil: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Secretaria Geral da Presidência da República e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( PNUD).
O Prêmio ODM Brasil, iniciativa pioneira no mundo, incentiva ações, programas e projetos que contribuem efetivamente para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2000, com a intenção de tornar o mundo melhor e mais justo até 2015.
A agricultora familiar e beneficiária do projeto, Renata Vilete, recebeu das mãos da presidenta Dilma Roussef o troféu ODM Brasil, em nome do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata.
Renata afirma que a iniciativa do projeto tem sido muito importante em sua vida e na de muitas outras mulheres “pela conquista de autonomia, pela ocupação dos espaços políticos e pelo desenvolvimento da agroecologia nos territórios, que tem permitido a geração de renda e a nossa permanência no meio rural”.

Em seu discurso, a presidenta Dilma Rousseff enfatizou que, “celebrar a participação da sociedade é celebrar a democracia, é celebrar as transformações profundas. Além disso, é celebrar a única condição de mudar este país.”. A presidenta também destacou a importância do papel das Organizações Não Governamentais na parceria pela participação social. Ela fez um balanço dos ODMs e enfatizou o combate à fome e o programa Brasil Sem Miséria. “Eu tenho muito orgulho dos ODMs, nós cumprimos muito mais do que a meta, não por conta de um padrão, que é importante, mas porque fomos além, contamos com a participação do povo”. O Projeto Mulheres e Agroecologia em Rede é uma parceria do CTA/ZM com o Grupo de Trabalhos de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, com o Movimento de Mulheres da Zona da Mata e Leste de Minas, com a Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia, com a Rede de Mulheres Produtoras do Nordeste, com o Movimento de Mulheres Camponesas, com o Grupo de Trabalho em Gênero e Agroecologia e com a ONG Capina. É financiado pela União Européia com apoio da Action Aid Brasil, Pão Para o Mundo, Oxfam, Petrobras e Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Turma de mulheres conclui terceiro módulo do PFFA

Entre os dias 8 e 9 de maio, o Centro de Tecnologias Alternativas sediou o terceiro módulo do Programa de Formação Feminismo e Agroecologia (PFFA). O tema trabalhado no último módulo foi: Economia Solidária, Economia Feminista e Políticas Públicas. O PFFA contou com a participação de mulheres dos municípios de Araponga, Ervália, Guidoval, Paula Cândido, Visconde do Rio Branco e Viçosa.
Na quinta-feira, as atividades começaram com a dinâmica sobre Consumo Consciente, ministrada pela nutricionista Regina Oliveira. Em um supermercado fictício, as mulheres compraram aquilo que geralmente compõe a lista mensal. Posteriormente cada item da lista foi analisado pela nutricionista. Ela debateu questões relacionadas à qualidade dos alimentos processados e a necessidade de consumi-los; indicou a leitura dos rótulos, conversou sobre a ingestão de alimentos transgênicos, seus malefícios para a saúde e etc.
O programa, através da metodologia Roda Viva, também discutiu duas políticas públicas: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A metodologia, possibilitou o diálogo entre as participantes do PFFA e três convidadas: Silvia Paoli, pró-reitora de assuntos comunitários, Vera Fialho e Karina Lopes, técnicas da Emater . Neste espaço, as mulheres puderam trocar as experiências e os desafios que estão tendo com a agricultura familiar no âmbito da venda da produção e o acesso aos mercados consumidores.
Também foi discutida a Caderneta Agroecológica, instrumento criado para o gerenciamento de toda a produção que tem como responsável a mulher. Nela, são anotadas todas as saídas, entradas, trocas e vendas do que é produzido na propriedade. Desta forma, é possível estabelecer a importância do trabalho da mulher e como a renda gerada por ele auxilia nas contas da família.
Já na sexta de tarde, as mulheres visitaram a Rede Raízes da Mata. A técnica Erica Monteiro, contou que a rede é uma forma alternativa de comercialização não convencional, ou seja, não é um mercado, não é sacolão, não é feira, mas é um sistema de encomendas onde, o comprador faz o pedido e o agricultor que produz o produto, leva o numero exato dos mesmos.

Na roda de conversa, aconteceu uma troca de experiências onde todos compartilharam as dificuldades que enfrentam na questão da venda e na comercialização dos produtos. Erica destaca que esse espaço foi bastante rico: “elas passaram boa parte das questões do dia a dia delas, da experiência de vida delas, foi bem legal”.
A artesã Maria das Graças, diz que foi muito bom participar, e que, além de ter aprendido bastante, também está passando o conhecimento dela para outras pessoas. A estudante Clarisse Silva, contou que quando chegou ao CTA, só havia ela de mais nova, mas que o aprendizado foi tão útil para ela quanto foi para as outras mulheres mais velhas. Sobre a participação no terceiro módulo, ela acrescenta: “Eu gostei da passeata que a gente fez na universidade hoje, de ter conversado com a Silvia e com as outras mulheres. É sempre bom ter experiências novas, eu acho muito interessante”.

Para encerrar o terceiro módulo do PFFA, à noite foi realizada a formatura da turma. Na cerimônia, foram entregues os portfólios às mulheres participantes do Programa. Após a entrega, a paraninfa da turma, Adeline Cunha fez uma apresentação musical.






segunda-feira, 5 de maio de 2014

Segunda turma de mulheres conclui terceiro módulo do PFFA

O Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata sediou, nos dias 24 e 25 de abril, o terceiro módulo do Programa de Formação em Feminismo e Agroecologia (PFFA), com a turma de mulheres das cidades de Divino, Orizânia, Espera Feliz e Caparaó. Com o tema ‘’Economia Solidária, Economia Feminista e Políticas Públicas’’, o projeto Mulheres e Agroecologia em Rede ofereceu, durante os dois dias, atividades de capacitação às mulheres.
            O Supermercado Compre Mais, uma das dinâmicas da programação, dividia as mulheres em grupos de acordo com o número de pessoas de cada família e promovia a compra coletiva em um mercado semelhante aos convencionais. Após irem as compras, as mulheres receberam orientações da nutricionista Regina Oliveira  que deu dicas para uma alimentação mais saudável e equilibrada de acordo com as compras realizadas.
            O Roda Viva, outra atividade do Programa de Formação, contou com a participação da nutricionista Silvia Priori e Paulo Júnior, integrante do Projeto Cooperar,  que debateram questões sobre políticas públicas. Os Programas Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA) também entraram em pauta, sendo discutidas, durante o debate, as estratégias e leis que regulamentam a agricultura familiar.
            Na última atividade, realizada na sexta à tarde, as mulheres foram levadas para a sede da ‘’Rede Raízes da Mata’’, onde receberam instruções e tiraram dúvidas sobre o escoamento da produção rural. A estudante de Economia e integrante da Rede, Anajá de Oliveira, em conversa com a turma, ressaltou a importância da divulgação das alternativas aos mercados convencionais como forma de fortalecer a agricultura familiar: ‘’Por meio do intercâmbio, os produtores se sentem contemplados e compram a ideia da Rede porque passam a confiar no trabalho desenvolvido’’.
A produtora rural Quitéria Ramos, de Espera Feliz, participou do Programa de Formação pela primeira vez e ficou impressionada com a quantidade de ensinamentos que foram acumulados em apenas dois dias. Segundo ela, a visita à Rede foi especialmente marcante, pois ‘’foi uma forma de nos ajudar a conhecer mais sobre as técnicas e possibilidades de escoar a nossa produção, o que é uma dificuldade pra nós hoje em dia’’. Quitéria ressalta que irá voltar pra casa com a missão de levar também às mulheres de sua cidade tudo o que foi aprendido durante o programa.
Técnica  do Projeto  Mulheres e Agroecologia em Rede, Priscila Ladeira chama a atenção para o número de mulheres novas que participaram desse módulo do Programa de Formação e que estão engajadas em grupos de mulheres de suas respectivas cidades: ‘’Existem mulheres com esse desejo de se organizarem e o nosso papel é descobri-las e articulá-las para que possam alcançar o seus objetivos’’.

A agricultora Neiva Célia, de Orizânia, destaca como principal ponto positivo do Programa o incentivo dado às mulheres para que essas possam lutar por autonomia: ‘’Nós temos que defender os nossos direitos, encontramos dificuldade para isso, para chamar todas as mulheres e nos unir, mas é um esforço que vai valer a pena, o trabalho e a luta tem de ser coletivos’’.